segunda-feira, 21 de março de 2011

Relacionamento maxilomandibular - continuação.


Relacionamento maxilomandibular
(Continuação)
Prof. º Lorenzo Machado

Dimensão Vertical de Oclusão (DVO).
É a dimensão vertical da face quando estão os dentes em máxima intercuspidação

Dimensão Vertical de Repouso (DVR).
Vem a ser a dimensão vertical da face quando a mandíbula se encontra na posição postural ou de repouso.Nesta posição a mandíbula está sobre a influência dos músculos mastigadores(seu comprimento de repouso), estando os músculos elevadores e depressores num estado de contração tônica mínima(Tônus muscular), equilibradamente para manter a postura da mandíbula e resistir a ação da gravidade.
Espaço Funcional Livre (EFL).
Também denominado de espaço interoclusal é a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua posição postural ou de repouso fisiológico. Corresponde a diferença entre a dimensão vertical de repouso e a de oclusão (DVR – DVO = EFL), que em média de 2 a 4 mm dependendo do paciente.
Quando da reabilitação oclusal de um paciente, a manutenção ou a necessidade de se criar um novo EFL exige que o mesmo realmente exista que seu seja testado e que se consiga sua harmonização com o mecanismo neuromuscular e a articulação temporomandibular, sendo, portanto, de grande importância na área de prótese total.Num conceito mais abrangente em qualquer reabilitação oclusal, em qualquer tratamento restaurador, o espaço funcional livre não deve ser invadido.
  
Espaço Funcional Livre (EFL).
Também denominado de espaço interoclusal é a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua posição postural ou de repouso fisiológico. Corresponde a diferença entre a dimensão vertical de repouso e a de oclusão (DVR – DVO = EFL), que em média de 2 a 4 mm dependendo do paciente.
Quando da reabilitação oclusal de um paciente, a manutenção ou a necessidade de se criar um novo EFL exige que o mesmo realmente exista que seu seja testado e que se consiga sua harmonização com o mecanismo neuromuscular e a articulação temporomandibular, sendo, portanto, de grande importância na área de prótese total.Num conceito mais abrangente em qualquer reabilitação oclusal, em qualquer tratamento restaurador, o espaço funcional livre não deve ser invadido.
  





quarta-feira, 16 de março de 2011

Relacionamento maxilomandibular - continuação.

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Vem a ser a dimensão vertical da face quando a mandíbula se encontra na posição postural ou de repouso.Nesta posição a mandíbula está sobre a influência dos músculos mastigadores(seu comprimento de repouso), estando os músculos elevadores e depressores num estado de contração tônica mínima(Tônus muscular), equilibradamente para manter a postura da mandíbula e resistir a ação da gravidade.
 
Todos os movimentos funcionais iniciam e terminam na posição de repouso.Esta posição é estabelecida antes da erupção dos dentes e crescimento da face, proporcionalmente ao tamanho total desta, tendo alto grau de estabilidade mesmo após a perda dos dentes.Na prótese total esta posição é medida com o compasso de willis, medindo a distância que vai da base do nariz a base do mento.
 
Vários fatores influenciam na posição de equilíbrio muscular,portanto, na dimensão vertical de oclusão.
Equilíbrio da cabeça.
Presença de dentes naturais.
Cansaço ou fadiga muscular.
Estado emocional do paciente.
Distúrbios da ATM.
 
Espaço Funcional Livre (EFL).
 
Também denominado de espaço interoclusal é a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua posição postural ou de repouso fisiológico. Corresponde a diferença entre a dimensão vertical de repouso e a de oclusão(DVR – DVO = EFL), que em média de 2 a 4 mm dependendo do paciente.
 
Quando da reabilitação oclusal de um paciente, a manutenção ou a necessidade de se criar um novo EFL exige que o mesmo realmente exista, que seu seja testado e que se consiga sua harmonização com o mecanismo neuromuscular e a articulação temporomandibular, sendo portanto, de grande importância na área de prótese total.Num conceito mais abrangente em qualquer reabilitação oclusal, em qualquer tratamento restaurador, o espaço funcional livre não deve ser invadido.
  

Desinfecção da moldagem.

O risco de contaminação em laboratório dentário.
Profº Lorenzo Machado. 
Desinfecç 
Desinfecção e Esterilização de Materiais de Moldagens
Introdução
Com a propagação da AIDS, pesquisadores e clínicos têm se preocupado mais com desinfecção e esterilização, tanto de instrumentais quanto de materiais. Em função disto, há necessidade de se prevenir a contaminação cruzada, tanto em consultórios como em laboratórios. A mesma importância deve ser dada para a prevenção de outras doenças como a Tuberculose quanto a Hepatite B (HBV), sendo a última mais transmissível, especialmente por estar presente na saliva e em alta concentração no sangue.
De acordo com as considerações da A.D.A (1992), a distinção entre esterilização e desinfecção é a seguinte:
- Esterilização é um processo em que toda as formas de microorganismos, incluindo vírus, bactérias, fungos e esporos, são completamente destruídos. É utilizada para garantir o uso seguro de instrumentais em procedimentos invasivos.
 
- Desinfecção é um processo menos letal que a esterilização, eliminando praticamente todos os microorganismos patogênicos reconhecidos, mas não necessariamente todas as formas microbianas (esporos), sendo indicada para submeter artigos e superfícies, quando estes forem de uso em múltiplos pacientes.
Desinfecção e esterilização de instrumentais, equipamentos e superfícies
Todo instrumental utilizado em pacientes deve ser submetido à descontaminação (desinfecção ou esterilização), lavagem com desencrostante, enxágüe e esterilização ou desinfecção posterior.
O procedimento indicado para desinfecção de instrumentais é a imersão por 30 minutos em:
- Solução de Hipoclorito de Sódio a 1% ou- Solução Álcool Etílico a 70% ou- Solução de Glutaraldeído a 2% ou- Água em ebulição por 15 min, depois lavar, remover resíduos, secar e esterilizar.
Já a esterilização pode ser feita através de:
 
Desinfecção e esterilização de materiais de moldagem
Após a remoção do molde, verifica-se a presença de saliva e sangue em sua superfície. Estes moldes devem, devem ser considerados de potencial contaminação, sendo, portanto, imprescindível que, após a lavagem da impressão em água corrente, seja feita a sua desinfecção, que pode ser realizada com uma variedade de desinfectantes, mas cada um tem indicações próprias.
Clinicamente, esterilização/Desinfecção podem ser classificados em 3 categorias, de acordo com OWEN et al. (1993):
1. Desinfectantes de alto grau: são capazes de inativar esporos e toda a forma de microorganismo. Ex: Gás de óxido de etileno e Glutaraldeído a 2%. 2. Desinfectantes de grau intermediário: não inativam os esporos, mas destroem, por exemplo, o bacilo da tuberculose. Ex: Formaldeído, Composto de Cloro, Fenólicos, Álcoois e Iodofórmio.3. DEsinfectantes de baixo grau: incluem compostos de amônia quaternário, fenóis simples e detergentes. Estes são inaceitáveis para desinfecção de impressões contaminadas. Soluções utilizadas para a desinfecção dos moldes podem afetar potencialmente as qualidades de impressão do material, alterando os detalhes de superfície, estabilidade dimensional e alteração dimensional.
 
Soluções Desinfectantes
A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (1973) recomendou 1 hora de imersão para o uso de Glutaraldeído a 2% ou Solução de Hipoclorito de Sódio a 15.
Já SIEBERT & BRENTZ (1982) relataram que a imersão em Hipoclorito de Sódio por 10 minutos tem efeitos extremamente negativos para Hidrocolóides irreversíveis.BERGMAN (1989) demonstrou quais materiais eram compatíveis com a imersão por 1 hora no glutaraldeído alcalino a 2%. Os materiais considerados compatíveis são: OZE, Siliconas, Polissulfetos. Relatou, ainda, que o alumínio inativa o hipoclorito e o hipoclorito corrói o alumínio. Por essa razão, impressões feitas em moldeiras de alumínio não podem ser usadas se o procedimento de desinfecção utlizar hipoclorito.
De acordo com OWEN (1993), pela exposição em glutaraldeído em 2% por 10 minutos consegue-se desinfectar; mas para a esterilização é necessário a imersão por 10 horas. Recomenda, também, armazenar moldagens em pequeno períodos de tempo, quando em ambiente 100% úmido. Relata, ainda, que glutaraldeído por pulverização podem ser tóxicos quando em contato com o ar. Preconizou o uso de glutaraldeído ácido ou alcalino - o neutro altera a superfície dos materiais.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE (1994) afirmou que o glutaraldeído a 2% é o desinfectante mais adequado para desinfecção de metais. E que o Hipoclorito de Sódio promove ação corrosiva nos metais, de efeito cumulativo. Para moldes e modelos de trabalho, deve-se realizar lavagem prévia e descontaminação, sendo os desinfectantes mais indicados o Hipoclorito de Sódio a 1% e o Glutaraldeído a 2%, por imersão ou fricção. 
cllC Conclusão
 
 
A respeito das considerações feitas pelos diversos autores, observamos a importância da Desinfecção dos materiais de impressão em virtude da persistência de bactérias e fungos na superfície destas. Basicamente, todas as impressões e modelos de gesso podem ser desinfectados pelo Glutaraldeído a 2% (ácido ou alcalino), antes de serem enviados ao laboratório , e todos os técnicos devem ser estimulados a usar luvas durante a manipulação destes. Quanto aos vírus HIV e HBV, estes são inativados pelo glutaraldeído a 2% e hipoclorito de sódio a 1%. Entretanto, este microorganismo pode ser mais resistente, não é destruído pela clorexidina a 0,5%.Uma ressalva importante sobre os hidrocolóides irreversíveis é que estes não devem ser desinfectados pelo hipoclorito de sódio através do método de imersão, visto que este provoca efeitos deletérios na superfície da impressão.Os únicos materiais que podem ser esterilizados são as siliconas,principalmente as de adição, e esta esterilização deve ser feita com glutaraldeído a 2%, observando que uma absoluta necessidade de esterilização se dá frente a pacientes suspeitos ou portadores de HIV ou HBV.Mais ênfase deve ser dada a este assunto, principalmente nos currículos escolares de graduação, formando, desta maneira, profissionais criteriosos quanto à sua proteção , de sua equipe e de seus pacientes.PCL - Revista Brasileira de Prótese Clínica & Laboratorial, Edição Bimestral - v.3 - nº 14 - Jul./Ago.2001
A respeito das considerações feitas pelos diversos autores, observamos a importância da Desinfecção dos materiais de impressão em virtude da persistência de bactérias e fungos na superfície destas. Basicamente, todas as impressões e modelos de gesso podem ser desinfectados pelo Glutaraldeído a 2% (ácido ou alcalino), antes de serem enviados ao laboratório , e todos os técnicos devem ser estimulados a usar luvas durante a manipulação destes. Quanto aos vírus HIV e HBV, estes são inativados pelo glutaraldeído a 2% e hipoclorito de sódio a 1%. Entretanto, este microorganismo pode ser mais resistente, não é destruído pela clorexidina a 0,5%.Uma ressalva importante sobre os hidrocolóides irreversíveis é que estes não devem ser desinfectados pelo hipoclorito de sódio através do método de imersão, visto que este provoca efeitos deletérios na superfície da impressão.Os únicos materiais que podem ser esterilizados são as siliconas,principalmente as de adição, e esta esterilização deve ser feita com glutaraldeído a 2%, observando que uma absoluta necessidade de esterilização se dá frente a pacientes suspeitos ou portadores de HIV ou HBV.Mais ênfase deve ser dada a este assunto, principalmente nos currículos escolares de graduação, formando, desta maneira, profissionais criteriosos quanto à sua proteção , de sua equipe e de seus pacientes.PCL - Revista Brasileira de Prótese Clínica & Laboratorial, Edição Bimestral - v.3 - nº 14 - Jul./Ago.2001
 
A respeito das considerações feitas pelos diversos autores, observamos a importância da Desinfecção dos materiais de impressão em virtude da persistência de bactérias e fungos na superfície destas. Basicamente, todas as impressões e modelos de gesso podem ser desinfectados pelo Glutaraldeído a 2% (ácido ou alcalino), antes de serem enviados ao laboratório , e todos os técnicos devem ser estimulados a usar luvas durante a manipulação destes. Quanto aos vírus HIV e HBV, estes são inativados pelo glutaraldeído a 2% e hipoclorito de sódio a 1%. Entretanto, este microorganismo pode ser mais resistente, não é destruído pela clorexidina a 0,5%.Uma ressalva importante sobre os hidrocolóides irreversíveis é que estes não devem ser desinfectados pelo hipoclorito de sódio através do método de imersão, visto que este provoca efeitos deletérios na superfície da impressão.Os únicos materiais que podem ser esterilizados são as siliconas,principalmente as de adição, e esta esterilização deve ser feita com glutaraldeído a 2%, observando que uma absoluta necessidade de esterilização se dá frente a pacientes suspeitos ou portadores de HIV ou HBV.Mais ênfase deve ser dada a este assunto, principalmente nos currículos escolares de graduação, formando, desta maneira, profissionais criteriosos quanto à sua proteção , de sua equipe e de seus pacientes.PCL - Revista Brasileira de Prótese Clínica & Laboratorial, Edição Bimestral - v.3 - nº 14 - Jul./Ago.2001
Conclusão
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Conclusão
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Conclusão
- Estufa.- Autoclave.- Agentes Químicos .
Desinfecção e Esterilização de Materiais de Moldagens
Introdução
Com a propagaç
Desinfecção e Esterilização de Materiais de Moldagens
Introdução
Com a propagação da AIDS, pesquisadores e clínicos têm se preocupado mais com desinfecção e esterilização, tanto de instrumentais quanto de materiais. Em função disto, há necessidade de se prevenir a contaminação cruzada, tanto em consultórios como em laboratórios. A mesma importância deve ser dada para a prevenção de outras doenças como a Tuberculose quanto a Hepatite B (HBV), sendo a última mais transmissível, especialmente por estar presente na saliva e em alta concentração no sangue.
De acordo com as considerações da A.D.A (1992), a distinção entre esterilização e desinfecção é a seguinte:
- Esterilização é um processo em que toda as formas de microorganismos, incluindo vírus, bactérias, fungos e esporos, são completamente destruídos. É utilizada para garantir o uso seguro de instrumentais em procedimentos invasivos.
- Desinfecção é um processo menos letal que a esterilização, eliminando praticamente todos os microorganismos patogênicos reconhecidos, mas não necessariamente todas as formas microbianas (esporos), sendo indicada para submeter artigos e superfícies, quando estes forem de uso em múltiplos pacientes
ão da AIDS, pesquisadores e clínicos têm se preocupado mais com
desinfecção e esterilização, tanto de instrumentais quanto de materiais. Em função disto, há necessidade de se prevenir a contaminação cruzada, tanto em consultórios como em laboratórios. A mesma importância deve ser dada para a prevenção de outras doenças como a Tuberculose quanto a Hepatite B (HBV), sendo a última mais transmissível, especialmente por estar presente na saliva e em alta concentração no sangue.
De acordo com as considerações da A.D.A (1992), a distinção entre esterilização e desinfecção é a seguinte:
- Esterilização é um processo em que toda as formas de microorganismos, incluindo vírus, bactérias, fungos e esporos, são completamente destruídos. É utilizada para garantir o uso seguro de instrumentais em procedimentos invasivos.
- Desinfecção é um processo menos letal que a esterilização, eliminando praticamente todos os microorganismos patogênicos reconhecidos, mas não necessariamente todas as formas microbianas (esporos), sendo indicada para submeter artigos e superfícies, quando estes forem de uso em múltiplos pacientes
ão de moldagens
Desinfecção de moldagens